quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Mais uma famosa abraça a prática da AMAMENTAÇÃO!


JULIANA PAES

Ela é a Madrinha da Semana Mundial da Amamentação, no Brasil.

“Amamentar faz bem para o bebê e para você. Informe-se, prepare-se, torne essa experiência completa”. Esse é o recado da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e do Ministério da Saúde (MS) para as mães na 20ª Semana Mundial da Amamentação (SMAM), a ser comemorada de 1 a 7 de agosto, com a participação de Juliana Paes como madrinha, e de seu filho Pedro.      
A campanha desse ano será lançada em evento no dia 01 de agosto, às 9h, nos jardins do Palácio do Catete, no Rio de Janeiro. A partir daí, milhares de cartazes e folhetos serão distribuídos pelas Sociedades de Pediatria dos estados e do Distrito Federal, pelas Secretarias estaduais e municipais de Saúde, por inúmeras ONGs e instituições diversas. Também foram produzidos um filme para a televisão, outro para internet e um spot para rádio, que serão disponibilizados para as emissoras que quiserem participar, veiculando gratuitamente a mensagem: “Seja um amigo do peito. Informe-se e apóie a mãe que amamenta”.
A SMAM é uma estratégia idealizada pela Aliança Mundial para Ação em Aleitamento Materno (Waba) com objetivo de divulgar as vantagens da amamentação e ocorre em cerca de 150 países. Esse ano, a ideia é chamar a atenção para a importância do apoio à mulher, para que a amamentação seja vivida em todas as dimensões – física, psicológica e também cultural e social, tornando a experiência completa. A amamentação faz bem para a saúde do bebê, que recebe proteção contra diarreia, infecções, alergias, colesterol alto, diabetes e obesidade. Traz vantagens também para a mãe, diminuindo o sangramento pós-parto e as chances de que tenha anemia, câncer de mama e de ovário, diabetes e infarto cardíaco. Além disso, dr. Eduardo Vaz, presidente da SBP, lembra que é também “o melhor começo para a criação de um forte vínculo afetivo entre mãe e filho, que será a base dos cuidados da família com a criança”.
Dra. Rachel Niskier, coordenadora de campanhas da Sociedade, salienta que o apoio do pai da criança, assim como dos demais membros da família pode vir, por exemplo, “quando assumem as tarefas domésticas, liberando a mulher para amamentar”. Os “chefes”, sejam eles empresários ou gestores do sistema público, “podem fazer com que a instituição garanta seis meses de licença-maternidade e ainda, Salas de Apoio à Amamentação para a volta ao trabalho”.
Comunicação e mitos –  Presidente do Departamento de Aleitamento Materno da SBP, dr. Luciano Borges Santiago, ressalta também a importância da moderna comunicação, com a internet,  os blogs, e considera que “o balanço da divulgação é positivo e a maioria das mulheres têm intenção de amamentar. Por isso mesmo, quando começam as dúvidas, a ansiedade, os medos, é fundamental que as mães recebam apoio e informações corretas: “Muitas ainda pensam que seu leite é fraco. Mas, na verdade, os bebês costumam perder peso nos primeiros dias porque, entre outros fatores, estão aprendendo a mamar corretamente e desinchando. Algumas estranham também a mudança de cor, do colostro, mais amarelado, para o leite branco, que muitas pensam ser ralo.  Além disso, há toda uma adaptação do bebê à vida fora do corpo da mãe. É exercitando a musculatura orofacial, por exemplo, que vai melhorando a pega, ou a maneira de abocanhar o seio. É importante que a mãe evite, por exemplo, oferecer outro alimento e mamadeira, que podem fazer com que o bebê não tenha fome suficiente para mamar – e é exatamente a sucção que induz a produção de mais leite –, e sofra com a confusão de bicos”.
A recomendação da Sociedade, do MS e da OMS é que as crianças sejam amamentadas até dois anos ou mais com a adição de outros alimentos saudáveis e que nos primeiros seis meses recebam apenas o leite materno, sem necessidade de água, chás ou sucos.
Juliana Paes e Pedro
Pedro nasceu em dezembro e Juliana Paes acaba de retornar ao trabalho, depois de seis meses de licença-maternidade. Sua intenção é continuar amamentando até os dois anos. Veja, a seguir, seu depoimento:
“Sempre quis muito amamentar. Quando você está grávida, todo mundo fica com vontade de te contar uma história. Às vezes são histórias bacanas e em outras não. Tenho amigas que tiveram dificuldades. Pensei que comigo não seria assim. Quando fiquei grávida, assisti palestras, me cerquei de muita informação. Fui vendo a amplitude do aleitamento materno. Aprendi a importância da pega do bebê, ou seja, o jeito como o bebê, desde o primeiro momento, iria pegar o mamilo. Porque muitos sangramentos, rachaduras são devidos isso. Bebê aprende muito rápido e ele deveria mamar com a boquinha bem abertinha, a barriguinha voltada para mim.
Então você dá a luz, mas a ficha não cai no momento. De repente, vem a enfermeira com o menininho e diz “Toma. É seu.”. Bom, agora vamos botar em prática tudo o que se aprendeu. Então eu tirei tomo mundo do quarto. Até minha mãe, sou a mais velha de quatro irmãos. Mas eu queria ter a minha experiência. Aí fiz tudo direitinho. No início, colocava o meu dedo para abrir mais os lábios dele. Quando a enfermeira chegou para me dar as instruções,  já falou “ué, já mamou?! Não teve problema, não doeu?”. Eu disse que não. Pedro mamou bastante e não tive qualquer problema. E isso só  aumenta minha vontade fazer essa campanha. Quanto mais as pessoas se informarem e ficarem com vontade de amamentar, melhor será. É tão bom  amamentar, quando seu filho fica satisfeito, olha para você e dá aquele suspiro, aquele sorriso, você se sente a mulher mais poderosa do mundo!”

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